quinta-feira, 16 de junho de 2011

Salmos 16

Salmos 16

 

1 - Protege-me, ó Deus, pois em ti me refugio.
2 - Ao Senhor declaro: “Tu és o meu Senhor; não tenho bem nenhum além de ti”.
3 - Quanto aos fiéis que há na terra, eles é que são os notáveis em quem está todo o meu prazer.
4 - Grande será o sofrimento dos que correm atrás de outros deuses. Não participarei dos seus sacrifícios de sangue, e os meus lábios nem mencionarão os seus nomes
5 - Senhor, tu és a minha porção e o meu cálice; és tu que garantes o meu futuro.
6 - As divisas caíram para mim em lugares agradáveis: Tenho uma bela herança!
7 - Bendirei o Senhor, que me aconselha; na escura noite o meu coração me ensina!
8 - Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado.
9 - Por isso o meu coração se alegra e no íntimo exulto; mesmo o meu corpo repousará tranqüilo,
10 - porque tu não me abandonarás no sepulcro, nem permitirás que o teu santo sofra decomposição
11 - Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.



         Pode-se dizer que o salmista passa por momentos difíceis, talvez devido a algum tipo de ameaça ou ainda frente a uma situação de perigo. Isso fica bastante evidente logo no inicio, no primeiro verso, quando o autor deposita sua confiança em Deus pedindo abrigo e proteção. 

Do versículo dois ao quatro o salmista começa fazendo uma confissão de fé dizendo “Tu és o meu Senhor, não tenho bem nenhum além de ti” e segue deixando-se entender que na época vivida existiam muitos deuses, e que o povo passaria por grande sofrimento por adorá-los. No verso cinco e seis ele se entrega a Deus, dependendo totalmente do Senhor (reiterando a afirmação já feita no verso dois) e relatando que seu futuro, ou conforme é citado em outras traduções, seu destino, está nas mãos de Deus.  No verso sete ele salienta o aconselhamento e o ensinamento do Senhor.
Nos versos finais do oito ao onze ele manifesta sua alegria e confiança na proteção do Senhor e encerra com o coração alegre na esperança de uma vida eterna.
As palavras desse salmo, nomeado dávidico, nos trazem uma reflexão na maneira como devemos viver: Dependendo totalmente de Cristo Jesus...

Pessoalmente lendo esse Salmo, passo a meditar que vivemos de um modo na qual dependemos dia após dia de Deus, e agradecidos por sua graça e misericórdia sobre nós. Em momentos de angustia e aflições devemos depositar todo nosso “eu” no Senhor, crendo que sua mão estará sempre presente a nos amparar.

Assim como o salmista escreveu, inspirado pelo Senhor, peço a proteção de Deus sobre nossas vidas frente às coisas que Ele distingue como certas e que nos ausentam do perigo, dos lamentos. Mas se a vontade dEle consiste em nos fazer passar em meio alguma tribulação, confiaremos na sua vontade soberana, pois por mais dolorosa e árdua que seja  a vontade dEle, ela  sempre será boa, perfeita e agradável, mesmo que aos nossos olhos isso não seja visível.

Thiago Cantanti 


                  

terça-feira, 7 de junho de 2011

Evangelho Danoninho



    Quando fui deitar nesta noite fiquei me lembrando do filme que assistimos na faculdade sobre a vida de Pedro. Vimos como era servir a Cristo em tempos como os que eles viveram. E pensava como ser cristão nos dias de hoje é tão fácil, não há custo algum.
    Há muitos anos atrás passava uma propaganda na tv que dizia assim: "me dá, me dá, me dá, me dá danoninho, danoninho dá. Me dá danoninho, danoninho dá, me dá danoninho, danoninho dá". Talvez hoje definiria o evangelho atual como o EVANGELHO DANONINHO. É benção pra todo lado, prosperidade, vitória, sucesso, realização, bem-estar. O Senhor virou um mordomo que está sempre pronto a nos servir e como o gênio da lâmpada mágica a nos atender em nossos pedidos fúteis e egoístas.
    Seria engraçado não fosse triste, mas quando olho para a palavra de Deus ela me diz que em Cristo fomos abençoados com toda a sorte de bênçãos e desde do Antigo Testamento já haviamos recebido a promessa de que não precisariamos correr atrás das bênçãos, mas que elas nos alcançariam. Então o por quê de tanto me dá a minha benção, a minha vitória, quero de volta o que é meu e tanto me dá, me dá, me dá.
  Onde está o ide do Senhor de Mc 16.15 que diz façam discípulos, batizando-os, ensinando-os? Onde estão os sinais que seguiriam os que crêssem no nome de Jesus? Onde estão as vidas com caráter transformado, mudado pela palavra do Senhor? Onde está a cruz que deveríamos carregar?
   Afinal o que é EVANGELHO, o que é ARREPENDIMENTO, o que é COMPAIXÃO, o que é o REINO DE DEUS, o que é ser CRISTÃO?

   Que o Espírito Santo nos ajude a retornar a simplicidade e o poder do evangelho dos primeiros dias. Amém!


Rodrigo Andrade