terça-feira, 28 de maio de 2013

IR E ENVIAR - SIM BRASIL 2013





Pelo segundo ano consecutivo estive no Congresso de Missões da SIM Brasil, que aconteceu nos dias 24, 25 e 26 de Maio. Estavam lá comigo meus companheiros de caminhada e parceiros aqui do Blog, Rodrigo, Thiago e muitos outros irmãos.
E como não podia deixar de ser, foi mais uma vez uma experiência incentivadora e desafiadora.
Incentivadora porque desperta aqueles corações que amam a obra, mas que muitas vezes estão mergulhados no comodismo religioso e desafiadora pois instiga aqueles que acham que já fazem demais em prol do Evangelho.
Histórias como a do casal de missionários Hans e Úrsula Fuchs são exemplos que enchem os nossos olhos e nossa alma de contemplação do quanto Deus é grandioso e capaz de fazer coisas tremendas com a vida de uma pessoa quando ela decide ouvir e obedecer a seu chamado. Ou ainda através das palavras do diretor da SIM na Austrália Omar Djoeandy que nos chama a atenção pra importância tanto daquele que é enviado como o que envia!
E esse ano muito se falou no “ir e enviar”; a importância que existe numa boa equipe de retaguarda, dando todo o tipo de suporte ao que está no campo.
Daí o pensamento que se extrai é que todos nós, convertidos em Cristo Jesus e obedientes a sua vontade, somos missionários. Nossa missão é pregar o evangelho, direta ou indiretamente, assim todos nos tornamos missionários.
Bem observado pelo broder Rodrigo, e indo de encontro com o que disse a convidada da SIM-Austrália, Ângela Ngian, muitas vezes ficamos esperando o Senhor aparecer numa sarça ardente, nos convocando ao trabalho missionário, como se esse trabalho já não tivesse sido anunciado por Jesus através da sua “Grande Comissão” – ir e fazer discípulos (MT 28:18).
Espiritualizamos demais quando deveríamos ser racionais, somos racionais demais quando dependemos do Espírito!!
E foi nesse encontro também que fomos convidados a olhar de modo diferente as escrituras e enxergar coisas novas de uma maneira que só a palavra de Deus, tem o poder de revelar.
Quando pensamos na grande comissão, na maioria das vezes nos concentramos no “Ide” e a partir dele construímos uma série de objeções, levantamos obstáculos, como se absolutamente tudo dependesse apenas de nós...
Mas a palavra de Deus é clara quando vemos o que disse Jesus: “...Todo o poder Me foi dado no céu e na terra”.
Toda a autoridade é dada a Ele em TODO o céu e em TODA a terra!! Então não se trata simplesmente de ir, de exercer sua obrigação missionária, mas de ir como representante daquele que comanda toda a criação, até os confins da terra!!
E não só somos seus representantes, como também não estamos sozinhos nessa empreitada, pois Ele disse: “... E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”
Esse é o “Ide”, pregar o Evangelho em nome Dele, sob a direção Dele e na companhia Dele! Que revelação tremenda!!
Somos seus instrumentos, indo ou enviando, como um corpo coeso e consciente do seu papel, seja do outro lado do mundo ou aqui mesmo onde estamos, servindo nessa grande MISSÃO!!!

Por Cristo, com Cristo e em Cristo;
José Idamar Evangelista.




Confira Também: SIM BRASIL 2012

Ou assista às palestras direto do site da SIM Brasil: Palestras SIM 2013.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

RESILIENCIA - UMA QUALIDADE FUNDAMENTAL NA VIDA CRISTA


Mais uma postagem que compartilhamos, dessa vez do nosso irmao Robson Santos, a respeito da capacidade de perseverar nos nossos sonhos frente as vicissitudes da vida...




Rm. 12:12 "Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, 
perseverai na oração".



Resiliência: Uma qualidade fundamental na vida cristã

A palavra resiliência é um termo da física que denota a capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido uma grande pressão. Também podemos aplicar este conceito a um indivíduo que consegue manter sua integridade em face de uma mudança radical nas circunstâncias a sua volta.

Ser resiliente é uma qualidade fundamental na vida de qualquer cristão. Os conflitos, as dificuldades, são fatores inerentes ao cristianismo. Somos constantemente colocados frente a situações de conflitos. Sejam eles emocionais, físicos ou espirituais. Isto é um processo natural da vida, aliás, Jesus já nos havia alertado quando a isto: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo. 16:33b).

Quem de nós nunca passou por uma situação de perda de emprego, doença na família, a morte de alguém próximo, a falência nos negócios, conflitos conjugais, decepção com um amigo, entre outros. São situações que lamentavelmente nos atinge e requer uma resistência frente a estes desafios.

Portanto ser resiliente não é estar a margens destes conflitos, e sim, uma qualidade que possuímos em Deus para nos manter firmes em tempo de aflições. Talvez muitos já tenham desistido de algo por achar que não conseguiriam resistir. Um autor anônimo descreveu bem essa situação: “Como cada um de nós, às vezes, aprende, e muitos fracassos ocorrem, quando se poderia ter vencido se tivesse resistido. O sucesso é apenas o fracasso virado ao avesso, a tinta preta das nuvens da dúvida. [...] Portanto, aferre-se à luta quando receber o golpe mais duro. Quando as coisas parecerem piores é que você não deve, em hipótese alguma, desistir”.

Ser resiliente é ter a capacidade de ultrapassar limites, tirando de dentro de si forças para superar alto grau de dificuldade.


                                                                                         Robson Santos
                                                                                 09 de Maio de 2013.
                                                 http://www.facebook.com/robson.santos.961

quarta-feira, 8 de maio de 2013

CHORANDO COM OS QUE CHORAM!


O texto abaixo é uma contribuição do nosso irmao na fé Cezar Flora. Um olhar sobre a solidariedade e o sofrimento humano à luz de Romanos 12:15!





Por diversas vezes já ouvi a seguinte frase: "entendo o que você está sentindo". Quando ouvimos ou proferimos esta frase de solidariedade com o outro confundimos "entender" com "sentir". Quando se trata de sofrimento, sempre me pergunto: "o que do sofrimento pode ser compartilhado?".

O "sentir" do sofrimento é in-compartilhável! Aí você pode me perguntar: E quando lemos que devemos chorar com os que choram? Bem, chorar com os que choram não é sentir a dor do outro, mas sofrer ao ver o sofrer do outro. Pois no fundo, o sofrer com o sofrimento do outro não é sentir o que o outro sente.

O "sentir" do outro para nós é sempre "virtual", é sempre um sentir "imaginado". É simplesmente uma tentativa de se colocar na mesma situação e imaginar o que o outro sente. No máximo o que podemos fazer é "compreender" o "sentir" do outro; o que gerará em nós um "sentir". No entanto, por mais que já tenhamos enfrentado situações parecidas, o sentir do outro é sempre um sentir solitário. - O sofrer de duas pessoas sob a mesma situação é diferente!

Devemos chorar com os que choram, mas nunca nos esquecer que o nosso sofrer com o sofrer do outro não é a mesma coisa que sentir a mesma coisa que o outro sente. A solidariedade nos dá força para superar, mas solidariedade nunca é sentir o sofrer o outro, mas somente sofrer "com" o sofrer do outro.



De alguém que tem aprendido o valor de chorar com quem chora no processo de superação,
Cezar Flora
http://www.facebook.com/cezar.flora