Ousadia, intrepidez, coragem, essas foram apenas algumas
características de um homem que não marcou apenas seu tempo, mas toda história
do Cristianismo. Há exatos 495 anos atrás, Lutero pregava na porta da Igreja de
Wittenberg, as 95 teses contra as indulgências. Um homem que ao se debruçar
sobre a Palavra de Deus entendeu que havia sido chamado para viver pela fé, que
a salvação era de graça e que não dependia de outrem a não ser do próprio
Cristo. Além de dogmas ou doutrinas humanas, o jovem Martinho tinha o desejo de
ver sua Instituição Religiosa voltando as origens, assim como a Igreja
Primitiva. Foi excomungado, incompreendido e então deu-se início ao
Protestantismo.
Hoje quase 500 anos depois vemos a “Nova Instituição”, a
Evangélica, regredindo dia após dia, trazendo dogmas, doutrinas, amuletos,
superstições, objetos “santificados” e “ungidos” que prometem a cura, o
milagre, a restauração e proteção. A salvação vem por meio das obras e do
quanto você se esforça pra ser “bonzinho”.
Jesus virou uma espécie de entregador e sua função é
conceder os desejos e determinações de “seus filhos”.
Realmente, está difícil olhar para o Cristianismo neste
momento e comemorar alguma coisa. Talvez está na hora de alguns Luteros se
levantarem. Detalhe: Luteros nas redes sociais já temos aos montes. Está na
hora de nós, como Corpo de Cristo, nos movimentarmos.
E o que fazer? Eis a questão.
Rodrigo...
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