Geração que faz a diferença, geração que dança, geração do
avivamento? Onde está essa geração? Esta é a geração dos shows gospel, geração
do facebook, geração do entretenimento, geração virtual. E muitas vezes me
incluo nisso, infelizmente.
Estevão sim era parte de uma geração que fazia a diferença,
da geração do avivamento, da geração que “dançava” para sobreviver em meio as
perseguições. Enquanto a preocupação dos jovens hoje é a satisfação própria,
enquanto os líderes tem que se virar para proporcionar os melhores, cultos e
eventos, para não magoar ou dizer não a essa geração mimada, a uma geração
fraca, sem estrutura, sem embasamento bíblico, sem raiz, a geração de Estevão
não sabia o que era templo, culto, dança. O evento deles era a luta diária pela
sobrevivência, era a única missão de vida que eles tinham que era fazer o reino
de Deus conhecido, de levar Cristo aos perdidos, aos cegos, mas como levariam
se não fosse através de suas mãos, pés e lábios?
Quem sabe se no Brasil houvesse perseguição às coisas seriam
diferentes e haveria uma geração que fizesse a diferença de fato. Uma geração
que chora e se levanta, não contra sua liderança, contra seus irmãos, mas
contra a injustiça, contra a pobreza, contra a violência.
Oro para que uma geração seja levantada fora das quatro
paredes das igrejas, uma geração que se alimenta e se abastece da Palavra e da
Presença de Deus. Oro para que se levante uma geração que esteja mais
preocupada com sua missão e chamado do que com seu umbigo e vontades
mesquinhas. Oro para que eu faça parte de uma geração que saia do mundo virtual
e leve Cristo para o mundo real.
Que se levantem os Estevãos desse tempo.
Incomodado, hoje mais do que nunca,
Rodrigo.
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