Dias de Copa, dias de vibração, de entusiasmo, onde se vê e
se ouve pessoas expressando uma paixão pela seleção de futebol brasileira. Um sentimento bonito, autentico,
forte, mas que me faz refletir, e que em alguns
momentos até me entristecem. Não que eu não seja patriota ou que não
torça pela seleção do meu país, mas por ver tanta indiferença e frieza quando o assunto diz respeito a espiritualidade.
O dicionário diz que a palavra entusiasmo significa um ardor
que impele a fazer algo. E ao olhar para a maneira como
algumas pessoas vivem sua espiritualidade, não consigo enxergar esse
ardor, mas sim
um sentimento que os impele a
buscar benefícios pessoais.
Professam uma crença que não é expressa no estilo de vida. Quando se fala em viver com Deus ou para Deus não há entusiasmo,
muito menos vibração. O que vemos são pessoas em busca de um Deus que os sirva
em seus desejos e prazeres, que os satisfaça.
Queria eu ver o entusiasmo e vibração em servir a Cristo na
terra, vendo os “seguidores” de Jesus manifestando-o aqui, hoje, agora. Doando-se
por essa causa que ecoa na eternidade. Não por medo ou obrigação, mas com
alegria sabendo que se somos participantes de sua vida aqui e também herdaremos uma vida eterna com Ele. Num jogo onde não há dúvidas quanto ao resultado, onde não há empates, não há
decepções, e a vitória certa.
Vamos torcer pela nossa seleção sim, vamos lutar por um país
que não seja conhecido apenas pelo carnaval e pelo futebol, vamos viver aquilo
que cremos e manifestar a todos que o Reino de Deus é chegado.
Que comecemos por nós mesmos, pelo nosso modo de viver,
testemunhando com atitudes, sendo justos, honestos, íntegros e verdadeiros.
Transformados transformaremos o nosso redor. Utopia? Para alguns sim. Para nós
possível, alcançável, realizável.
Rodrigo Andrade
Correção: Idamar Evangelista
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