terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

NÃO BUSQUEM ATALHOS PARA DEUS






Não busquem atalhos para Deus. O mercado está inundado de fórmulas infalíveis, indolentes para uma vida bem-sucedida, que podem ser praticadas em seu tempo livre. Não se apaixonem por isso; embora multidões de pessoas se apaixonem. O caminho para a vida – para Deus – é vigoroso e requer atenção total.

Desconfiem dos falsos pregadores que riem muito, gotejando sinceridade na prática. As possibilidades são de que eles estejam a espreita para roubá-los de uma maneira ou de outra.

Não se impressionem com carisma; procurem caráter. Quem os pregadores são é mais importante do que dizem. Um líder genuíno nunca irá explorar suas emoções ou sua carteira. Essas árvores adoecidas com maçãs podres serão cortadas e queimadas.

Saber a senha correta – dizer “Mestre, Mestre”, por exemplo – não os levará a lugar algum comigo. O que é exigido é a obediência séria – fazer o que meu Pai quer. Posso ver isso agora – no juízo final, milhares desfilando diante de mim e dizendo: “Mestre, pregamos a mensagem, envergonhamos demônios, estivemos todos falando sobre nossos projetos patrocinados por Deus” E vocês sabem o que vou dizer? “Vocês perderam o bonde. Tudo que fizeram foi me usar para se fazerem importantes. Vocês não me impressionam nem um pouco. Fora daqui”.


(Paráfrase das palavras de Jesus no Sermão do Monte (Mt 07:13-23) – A Mensagem, Eugene Peterson.)
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sábado, 13 de setembro de 2014

POR QUE NÃO ABANDONAR A FÉ?



 





Crises, quem nunca passou por uma delas que atire a primeira pedra. Seja ela no casamento, namoro, finanças e até mesmo as crises de fé -  mas como assim, crente tem crises de fé? E como! A quem diga que as crises fracas revelam uma fé forte e as crises fortes revelam uma fé fraca.  Antemão o que entendemos por fé? Elienai Cabral Jr diz que “fé é a necessidade de acreditar e aderir a algo que eu ainda não conheço inteiramente”. Fé é um mundo invisível, onde trilhamos por caminhos que ouvimos falar, que nos indicaram, um anseio em experimentar o que a vida tem a oferecer.

Quando decidimos criar um projeto e depositamos nossa fé a cerca da realização, temos expectativas do melhor, acreditamos e somos otimistas. Quer um exemplo? Sou Palmeirense, meu time subiu novamente a principal divisão do campeonato brasileiro e como um bom torcedor, depositei muita fé que esse ano de 2014, no ano do centenário do clube, iria dar risada à toa, pois bem... Na metade do caminho o inesperado aconteceu (ou não rsrs), o time foi de mal a pior e acabamos amargando uma bela de uma crise em meio ao ano que deveria ser na teoria o ano de festa. A crise apareceu porque algo deu errado. A crise surge na adversidade.

Exercitamos nossa fé quando encontramos o imprevisível pelo caminho, ninguém vive sem fé, temos fé porque estamos sujeitos a exercê-las nas adversidades.

Em meio às crises então vem à pergunta, por que não abandonar a fé? Corremos para o livro do profeta Daniel e aprendemos com três homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que estão sujeitos a perderem suas vidas por manterem a fé em seu Deus (Cap. 3). Nesta ocasião os três amigos de Daniel contrariam a ordem do rei Nabucodonosor e o ridicularizam a frente dos demais. Pronto à crise estava instaurada, mas apoiar a fé no deus babilônico  e negar sua fé no Deus dos judeus era algo inquestionável...

Quando os rapazes mantiveram sua fé logo souberam que estavam assinando suas sentenças de morte.

Elienai Jr acrescenta, Uma fé torna-se resistente quando de tão real coloca risco a própria pele de quem a professa. Uma fé com tal comprometimento não pode ser preterida tão facilmente. Uma fé que para desistir dela é necessário abrir mão do que vale a própria vida é legítima demais para deixar de insistir nela”. 

Minha oração é para que Deus acrescente fé em meio às crises, que Ele nos livre do mal dia a pós dia, e se Ele não nos livrar que ainda assim possamos manter nossa fé resistente no Pai.  Que em meio às crises eu possa contar com o corpo de Cristo me auxiliando no exercitar da fé.  Juntamente com aqueles três jovens que foram lançados em uma caldeira fervescente foi vista uma quarta pessoa (Dn 3;24-25).

Que nossa esperança esteja n’Aquele que nos acompanha. 


Thiago Cantanti
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terça-feira, 24 de junho de 2014

ATÉ ONDE VOCÊ VAI POR SUAS PRÓPRIAS FORÇAS?






Crescimento, expansão, sem dúvida essas são palavras que permeiam a mente aflita de muitos líderes cristãos, é a máquina, o motor que move e impulsiona a vida dos obstinados, quer seja pelo amor a obra de Deus, ou pela ambição característica do ser humano. Nessa ânsia de cumprir o “Ide de Cristo”, na propagação do Evangelho, frente aos inúmeros desafios que tal tarefa impõe, abre-se mão de tudo o que estiver ao alcance para se ter sucesso nessa empreitada.
No entanto, todo esse desejo eloquente traduzido pelo sonho de ver o Reino de Deus avançando pelas fronteiras do mundo é também um convite irresistível ao perigo do tropeço, e consequentemente uma porta aberta as inúmeras incertezas, que cada dia mais tem surgido no seio da historia da igreja.
Assim, os líderes de igreja vivem na fronteira da necessidade verídica de crescimento e a probabilidade de uma ênfase demasiada nos números. E isso faz com que por muitas e muitas vezes uma condição indispensável à um crescimento maduro e saudável seja descartado: A dependência do Espírito Santo.
Cada vez mais temos observado a profissionalização dos ministérios, a automatização dos templos, a incrementação de toda indumentária eletrônica de áudio e vídeo. Os pastores se aperfeiçoam em técnicas de preleção, de persuasão, somadas aos já tradicionais cursos de caráter teológico.

Mas esses não são efetivamente os problemas. É claro que seria muitíssimo proveitoso ter-se uma pedagoga experiente para cuidar das nossas crianças, adolescentes e jovens. Uma verdadeira benção seria ter músicos com alto conhecimento técnico, exímios compositores, polivalentes em talento. Fenomenal seria ter uma equipe administrativa, peritos em equipamentos de som, com conhecimento aprofundado em
técnicas de marketing, relacionamento interpessoal, decoradores, designers, etc. Quão precioso seria um pregador carismático, eloquente, com boa presença de palco, boa articulação. Com certeza, todas essas coisas seriam de grande utilidade na expansão do Reino. Mas a questão é que, sem a ação do Espírito Santo de Deus, todos esses talentos são inúteis ou superficiais, e como assim o são, só alcançam as superfícies da alma humana.
Faz-me lembrar do episódio da história do líder bíblico chamado Gideão (Jz 7:1-8). Do exemplo claro de dependência, ao qual, o próprio Deus o coloca.
Gideão foi um dos lideres do povo Hebreu, que eram chamados de Juízes. Desde o inicio da sua narrativa Deus se apresenta a ele e deixa claro que apesar de todas as suas limitações, o próprio Senhor o guiaria rumo a vitória sobre o exército Midianita.

E desse modo o seu coração se encheu de fé, da certeza que Deus estava com ele. No verso 34 do capítulo seis as escrituras relatam: “Mas o Espírito do Senhor apoderou-se de Gideão”. E o resultado fora a reunião de um grande exército, trinta e dois mil israelitas se ajuntaram a ele.
Com todos esses homens do seu lado, por mais que o exército inimigo ainda superasse em números, a vitória era certa. O povo de Israel tinha ao longo da historia a tradição de ser um povo guerreiro e impetuoso.
E o que no principio soava como o reflexo de uma confiança completamente dependente da força que o movia, ou seja, o poder do Senhor dos Exércitos; frente o seu aparente provável sucesso foi substituído pelos seus talentos naturais, seus e também daqueles que estavam à sua volta.
Mas se você conhece o restante da história deve saber que Deus não permitiu que Gideão entrasse em batalha com todo aquele aparato humano. O Senhor minou suas chances a um número ridículo de trezentos homens. Trezentos homens contra cento e trinta e cinco mil soldados midianitas!!
A mensagem bíblica é clara, a vitória do Juiz hebreu não estava literalmente condicionada ao número de guerreiros que ele pudesse trazer consigo. O diferencial naquela batalha seria a ação poderosa do Espírito Santo de Deus através dos poucos e obstinados homens que sobraram.
Esse é o exemplo da maneira como os lideres cristãos de hoje devem se posicionar.
Quando começamos um ministério, não temos nada além do amor a obra de Deus e um coração
repleto de fé. Somos completamente dependentes do Senhor. E o resultado é que milagres acontecem, vidas são verdadeiramente transformadas e impactadas. O poder que opera através do Espírito Santo de Deus torna aquilo que é imperfeito; perfeito.
Hoje estamos repletos de grandes templos, altamente equipados e lotados de pessoas especialistas em todas as áreas, algumas até remuneradas. Talentos humanos que inflamam egos e confundem os desavisados. Por fora parecem abrilhantar de tamanha maneira que são proclamados como modelos de sucesso numa jornada de espiritualidade. Por dentro, enganam e são enganados, frustram e são frustrados, condenam e são condenados.
Busquemos fazer sempre o melhor pro Senhor, nos dediquemos a expandir seu Reino, mas não esqueçamos que dependemos Dele, na nossa imperfeição e lembremos de que o Senhor é que opera em nossa vida tanto o querer como o efetuar, e tudo isso, segundo a Sua vontade (Fp 2:13).



Por Cristo, Com Cristo e Em Cristo.
Idamar.
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Revisao de Texto: Rodrigo Andrade.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Copa e Espiritualidade



Dias de Copa, dias de vibração, de entusiasmo, onde se vê e se ouve pessoas expressando uma paixão pela seleção de futebol brasileira. Um sentimento bonito, autentico, forte, mas que me faz refletir, e que em alguns momentos até me entristecem. Não que eu não seja patriota ou que não torça pela seleção do meu país, mas por ver tanta indiferença e frieza quando o assunto diz respeito a espiritualidade.

O dicionário diz que a palavra entusiasmo significa um ardor que impele a fazer algo. E ao olhar para a maneira como algumas pessoas vivem sua espiritualidade, não consigo enxergar esse ardor, mas sim  um sentimento que os impele a buscar benefícios pessoais.  

Professam uma crença que não é expressa no estilo de vida. Quando se fala em viver com Deus ou para Deus não há entusiasmo, muito menos vibração. O que vemos são pessoas em busca de um Deus que os sirva em seus desejos e prazeres, que os satisfaça.

Queria eu ver o entusiasmo e vibração em servir a Cristo na terra, vendo os “seguidores” de Jesus manifestando-o aqui, hoje, agora. Doando-se por essa causa que ecoa na eternidade. Não por medo ou obrigação, mas com alegria sabendo que se somos participantes de sua vida aqui e  também herdaremos uma vida eterna com Ele. Num jogo onde não há dúvidas quanto ao resultado, onde não há empates, não há decepções, e a  vitória certa.

Vamos torcer pela nossa seleção sim, vamos lutar por um país que não seja conhecido apenas pelo carnaval e pelo futebol, vamos viver aquilo que cremos e manifestar a todos que o Reino de Deus é chegado.

Que comecemos por nós mesmos, pelo nosso modo de viver, testemunhando com atitudes, sendo justos, honestos, íntegros e verdadeiros. Transformados transformaremos o nosso redor. Utopia? Para alguns sim. Para nós possível, alcançável, realizável.


Rodrigo Andrade
Correção: Idamar Evangelista


terça-feira, 29 de abril de 2014

RECEITA PARA LAVAR PALAVRA SUJA - VIVIANE MOSÉ









Eu queria dizer uma coisa que não posso sair dizendo por aí.... É que eu tenho medo que as pessoas desequilibrem de si, que elas caiam delas mesmas quando eu disser.
 Eu descobri que a palavra não sabe o que diz... A palavra delira, a palavra diz qualquer coisa. A verdade é que a palavra nela mesma, em si própria não diz nada. Quem diz é o acordo estabelecido entre quem fala e quem ouve. Quando existe acordo existe comunicação. Quando esse acordo se quebra ninguém diz mais nada, mesmo usando as mesmas palavras...
A palavra é uma roupa que a gente veste. Uns usam palavras curtas, outros usam roupas em excesso...Existem os que jogam palavras fora, pior são os que usam em desalinho, uns usam palavras caras, outros ostentam palavras rara - tem quem nunca troca, tem quem usa dos outros - . A maioria não sabe o que veste. Alguns sabem mas fingem que não, e tem quem nunca usa a roupa certa para a ocasião. Tem os que se ajeitam bem com poucas peças, outros se enrolam em vocabulário de muitas, tem gente que estraga tudo que usa...
 E você? quais palavras você veste?? E aí eu fiz uma receita... Se a palavra é uma roupa ...eu falei: Mas a palavra tá suja demais... a gente usa as mesmas palavras o tempo inteiro... As palavras estão engorduradas... Então eu falei: - receita pra lavar palavras sujas:
Mergulhar a palavra suja em água sanitária.
Depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol
adquirem consistência de certeza,
por exemplo a palavra vida.

Existem outras e a palavra amor é uma delas,
que são muito encardidas e desgastadas pelo uso.
O que recomenda esfregar e bater insistentemente na pedra,
depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que ainda permanecem sujas
depois de submetidas a esses cuidados,
mas existem aquelas.

Dizem que limão e sal tiram as manchas mais difíceis e nada.
Todas as tentativas de lavar a piedade foram sempre em vão.
Mas nunca vi palavra tão suja
como a palavra perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas,
soltam um líquido corrosivo
que atende pelo nome de amargura
capaz de esvaziar o vigor da língua.
Nesse caso o aconselhado é mantê-las sempre de molho
em um amaciante de boa qualidade.

Agora se o que você quer
é somente aliviar as palavras do uso diário,
pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo aqui é misturar palavras que mancham
no contato umas com as outras.
A culpa, por exemplo, mancha tudo que encontra
e deve ser sempre clareada sozinha.
Uma mistura pouco aconselhada é amizade e desejo.
Já que desejo sendo uma palavra intensa, quase agressiva,
pode, o que não é inevitável,
esgarçar a força delicada da palavra amizade.

Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras
sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana quando não é excessiva
produz uma oleosidade que conserva a cor
e a intensidade dos sons.

Muito valioso na arte de lavar palavras
é saber reconhecer uma palavra limpa.
Para isso conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos
que passeie pelas expressões dos seus sentidos.
Á noite, permita que se deite,
não a seu lado, mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme
a palavra plantada em sua carne
prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar a convivência
até não mais perceber a presença dela,
então você tem uma palavra limpa.

Uma palavra limpa é uma palavra possível.




(Viviane Mosé)
Extraído do livro: Receita para lavar palavra suja, Arteclara, 2004
Viviane Mosé é Psicóloga e Psicanalista, Doutora em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

domingo, 20 de abril de 2014

Ele Vive!

Nós do Incomodados desejamos a todos uma Feliz Páscoa
e a constante lembrança de que nosso Redentor vive.
Aleluia!  

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quarta-feira, 9 de abril de 2014

ANTES QUE VENHAM OS MAUS DIAS.





Buscai ao Senhor enquanto se pode achar... (Isaias 55)


Um dia desses estava me preparando para o culto dos jovens quando vejo chegando um dos irmãos da igreja acompanhado de seu filho. Cena incomum, afinal de contas um senhor com mais de seus 80 anos estar ali para participar do culto da juventude. Pois é, o que poucos sabiam até então é que ele sofre com o mal de Alzheimer.
Alzheimer é uma doença degenerativa que acomete o indivíduo, homem ou mulher, num quadro progressivo e irreversível das suas funções intelectuais, alguns de seus principais sintomas são:
·        Falta de memória para acontecimentos recentes;
·        Repetição da mesma pergunta várias vezes;
·        Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos;
·        Dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais;
·   Irritabilidade, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento. 

Assim, muito gentilmente fui até ele para explicar que o culto era dos jovens, mas ele teimava em dizer que era domingo, quando na verdade era sábado. Depois de muita conversa e insistência, o filho conseguiu levá-lo pra casa.
Fiquei com aquela cena em mente, do homem que tempos atrás passava pelo meu trabalho para conversar, sempre dirigindo, viajando, não faltava nos trabalhos da igreja, servindo como diácono. E hoje o vemos na dependência dos seus filhos. Lembro-me de quando ele dizia: “Queria ter entregado minha vida para Jesus quando ainda jovem”.

Salomão relata uma cena que nos mostra muito bem o que acontece com o ser humano quando a velhice chega (Eclesiastes 12). Quando faltam lembranças, falha a memória, as forças se vão, os olhos escurecem e a fala é interrompida até que a vida se esvai.
A juventude é uma das fases da vida, onde as expectativas e as incertezas do amanhã costumam não fazer parte das prioridades.
E hoje com certeza, de modo muito mais alarmante do que era nos dias onde esse senhor pode viver sua juventude, os jovens tem trocado experiências definitivas e impactantes, por experiências provisórias. Tudo é momentâneo, tudo é instantâneo, automático, expresso, é “fast”...
As experiências vem, passam pela vida e com a mesma velocidade que se vivenciam os prazeres, se esquece desses prazeres...

Mas pode chegar um dia, um momento em que a única coisa que venhamos a ter serão as boas lembranças de uma vida verdadeiramente prazerosa. Lembranças tão fortes e definitivas, que ainda que nossa mente nos traia pelas intempéries físicas, elas sempre estarão lá...

Por isso que ao olhar e meditar a respeito do que vejo acontecendo nesses dias, tenho a certeza e a convicção de que estou entregando a melhor época da minha vida aos cuidados de Deus e quando os maus dias chegarem poderei olhar para trás e dizer que valeu a pena.

Não perca tempo! Busque o Senhor enquanto podem achá-lo!


Rodrigo Andrade
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